O aumento do congestionamento das grandes cidades na última década e o recente aumento no preço do combustível, aumentou a busca dos motoristas por outros meios de transporte que oferecessem boa mobilidade, fazendo com que as pessoas migrassem dos carros para as motocicletas.
Nesse processo, as motos urbanas de baixa cilindradas se tornaram o alvo dessa transição por serem veículos leves, econômicos e com baixo valor agregado. E nesse estilo de motocicleta, uma em especial, teve grande destaque, registrando um crescimento vertiginoso no número de emplacamentos: as scooter. Além dos benefícios citados acima, essas motocicletas ainda oferecem proteção para as pernas em caso de frio, chuva leve e, em alguns casos, para o peito do motociclista ao utilizar uma bolha alta, bagageiro com grande volume para armazenar, por exemplo, uma mochila, capacete, capa de chuva, entre outros objetos, e conta com uma transmissão por CVT que não demanda do acionamento do manete de embreagem, tornando o veículo automático.
Por conter a transmissão diferente da convencional, por corrente, as scooters requerem uma manutenção distinta e que permite o uso de produtos específicos para essa linha. Neste texto, apresentamos os produtos Motul recomendados para scooters.
O objetivo dessa motocicleta é ser um meio de transporte prático e com alta mobilidade. Por isso, elas possuem sistema de transmissão por CVT e sem o uso do manete de embreagem. E o que isto impacta no óleo do motor? Antes de responder a essa pergunta, precisamos rever o conceito da norma JASO T903.
A norma JASO (Japanese Automotive Standards Organization) T903 analisa o nível de fricção do óleo lubrificante voltado a classificá-los de acordo com o nível de performance fornecido à embreagem. Atualmente, três parâmetros são observados: arrancada, controle de patinação e transferência de torque. E as classificações se dividem em alta fricção (MA2), média-alta fricção (MA1) e baixa fricção (MB).
Motocicletas comuns utilizam o óleo do motor para lubrificar não apenas os pistões, os cilindros e cabeçotes, mas, também, a transmissão e a embreagem. No caso das scooters, o lubrificante circula apenas pelo motor, sem entrar em contato com a transmissão. Com isso, o óleo do motor não precisa possuir alta fricção para controle da embreagem, pois ela já é equipada com o sistema de embreagem automática centrífuga a seco.
O Scooter Expert MB 10W-40 possui homologações API SM e JASO MB. Este é um produto que supera as exigências de lubrificantes das montadoras Yamaha, Suzuki, Kymco, Dafra e Shineray. Por conter a classificação JASO MB, este produto proporciona mais economia de combustível quando comparado a um lubrificante JASO MA (MA1 ou MA2) e pode ser aplicado em qualquer scooter que utilize a viscosidade 10W-40 e possua o sistema de embreagem a seco.
Além do lubrificante específico para scooters, a Motul possui mais duas linhas que são compatíveis com essas motocicletas e que, da mesma forma, superam as recomendações das fábricas.
A norma API SM exige, em relação a API SL, um maior nível de resistência à formação de depósitos e ao aumento da viscosidade em decorrência da oxidação.
Por conta do sistema de transmissão diferenciado das scooter, composto por polias e correia (diferentemente da maioria das motocicletas, que utilizam o conjunto coroa, corrente e pinhão), é importante utilizar um produto específico para esta aplicação.
Para isso, a Motul recomenda o Motylgear 75W-90 e o HD 80W-90, que superam as recomendações exigidas pelas montadoras. Em alguns casos específicos é necessário utilizar um produto mais viscoso, como o HD 85W-140
Por ser um motor que fica enclausurado embaixo do banco do piloto, os motores das scooters possuem menor refrigeração por ar, quando comparado a outras motos urbanas, e somente o radiador de óleo não é suficiente para reduzir a temperatura. Por isso, estas motocicletas utilizam refrigeração a água para garantir o bom controle da temperatura do motor, mesmo em cenários urbanos e a deslocamentos em baixas velocidades. O Motocool Expert é o produto adequado para estas aplicações por conter o MEG (monoetilenoglicol), responsável por diminuir a temperatura de congelamento da água, elevar a de ebulição, e a aditivação híbrida, com ácidos orgânicos e inorgânicos, responsável por inibir a corrosão das galerias de refrigeração do motor.
Sabe-se que o fluído de freio é um item de segurança que deve ser revisado a cada 2 anos, ou quando necessário. Mesmo as scooters se deslocando a baixas velocidades, quando comparado a motos maiores, seus freios são bastante exigidos devido ao fato de não poder utilizar o freio motor durante as reduções. As montadoras recomendam a utilização de um fluído de freio DOT 4 e o Motul DOT 3&4 atende a todos os requisitos. No entanto, se a moto é utilizada para viagens, ou costuma transportar o piloto junto ao passageiro, nossa indicação de expert é utilizar o Motul DOT 5.1 para garantir maior temperatura de ebulição, mesmo quando o fluído se apresentar contaminado por água.
Outro fluído de segurança que necessita ser revisado periodicamente é o óleo da suspensão. Além de proporcionar Outro fluído de segurança que necessita ser revisado periodicamente é o óleo da suspensão. Além de proporcionar maior conforto ao condutor, este fluído, quando novo e conforme as especificações do fabricante, assegura o máximo de contato do pneu com o solo. A linha Fork Oil Expert conta com as viscosidades 10W e 15W, que são as mais utilizadas nesse tipo de suspensão.
Depois de revisar todos os componentes mecânicos da motocicleta, nada como dar aquele trato na limpeza. Para isso, a Motul possui três produtos que garantirão o perfeito estado de brilho da motocicleta.
Gostou da nossa recomendação e não sabe qual o produto ideal ou volume a ser utilizado em sua scooter. Acesse o nosso Guia de Aplicação ou baixe o aplicativo Motul Expert.